Domingo, 25 de Dezembro de 2005

Jingle Bells...

É com uma languidez ancestral que me proponho a escrever este artigo.
Porque é Natal, porque estou (e sou) parco em ideias, porque “who cares” se há artigos neste blog ou não.
É verdade que nem sempre as boas intenções resultam em boas acções, mas eu vim com a boa intenção de revitalizar as mensagens de Natal. Nada dos banais “Feliz Natal”, “Um santo Natal”, ou “Que esta data seja para ti um bafo quente de vaca como aquele que salvou o menino Jesus”, nada disso. Para frases feitas e pensamentos pensados já basta aqueles que sou obrigado a dizer (porque a escrita é bem mais sagrada).
Apesar de partir sem muita inspiração, divina, terrena ou mesmo alienígena, e de não me mostrar capaz de rabiscar (mas que raio não há rabiscos no processador de textos do Word!) mais que 10 palavras sem parecerem desconexas, há algo que me impede de parar de escrever.
Espírito de Natal? Solidariedade natalícia? Vontade de mostrar a minha grandeza? Ter os dedos colados às teclas (era giro!)?
Não consigo responder, apesar de ter uma teoria que me diz que deve ser por causa da falta de vontade de fazer outra coisa.

Se é verdade que o Natal é uma época de consumismo exacerbado, onde os filhos aproveitam-se dos pais, os pais aproveitam-se dos amigos, os chefes dos empregados e assim sucessivamente, não deixa de ser uma data que todos os anos é relembrada.
Todos os anos esta data se repete sem que haja contestação, e apesar das lamúrias de crise e choros por dias melhores poucos são os que deixam passar esta quadra natalícia (vendo bem agora gostaria de saber porque é chamada “quadra natalícia”, desculpem a ignorância) sem por um sorriso mais alegre (sorrisos amarelos há-os aos montes) e sem cantarolarem canções míticas (Jingle bells jingle bells jingle all the way…).
O tão aclamado espírito de Natal, que os filmes natalícios tanto querem fazer transmitir através de histórias de chacha, de que o que interessa não é o número de prendas que se recebem mas sim o amor da família e amigos é sempre um ponto de partida favorável para uns dias bem passados.

Sempre me fascinei pelo Natal, não especialmente pelos meus, que sempre foram bons sem nada de transcendente, mas sim pela forma como afecta tão profundamente as pessoas. Umas querendo agradar a todos (com prendas e prendinhas), tentando irradiar simpatia por todos os poros (mesmo que esses mesmos poros se fechem à alegria durante o resto do ano), esmerando-se em tarefas que nem quando esta a trabalhar executa tão afincadamente, e sempre, mas sempre à espreita da infelicidade de alguém, para empinar o seu nariz e mostrar como o seu Natal é bom.
Felizmente nunca encontrai pessoas destas, mas foi um bom exercício literário enumerar defeitos…. 

Bem esta conversa de encher chouriços, totalmente desconexa e sem sentido (já terei dito que não sei escrever mas que 10 palavras juntas??), já cansa por isso cá vai a minha original e especial mensagem de Natal para a imensidão de leitores que passam por este blog (já devem ser perto de… 5!!):

F E L I Z N A T A L

(aha, nunca ninguém se lembrou de juntar assim as letras que parecem separadas mas não, são duas palavras Feliz Natal, original não??)

Depois disto o autor do blog pegou numa faca e cortou os pulsos enquanto gritava a plenos pulmões: E EU ESTOU AQUI!!!!.

Saudações Natalícias
By an esquizofrenic GoGaN^
Brilhantemente elaborado por GoGaN^ às 00:41
link | favorito
De ana claudia a 26 de Dezembro de 2005 às 01:15
Cortast os pulsos Nilinho?? Ai JASUS... Mas ainda tax aí? ;) Ora bem, pa kem n consegue escrever mais k dez palavras juntas, até t esmerast...
Tá axim bom o texto. Perdoa-me, bonzinho... Lol
Ai e tal... Bom natal pa ti tb... E já agora, comentar os artigos da leitora nº2 dos fantásticos 5 leitores? Hã??!! Eu cá diria 3 leitores, mas pronto.. 5 é mais bonito e anima o pessoal!!! Lol
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