Deveria ter chegado.
Tituberante com a mala atrelada, afogueada pela falta de hábito, caminahva aturdida por entre caminhos desconhecidos e recentes.
Estava assustada, não da forma a que se convenciona dizer, mas sim com um nervoso que lhe causava arrepios (apesar do frio também dar uma ajuda) e da incerteza da nova aventura.
Era tão bom respirar com uma nova realidade, apesar da sua natural apreensão por ser uma novidade.
Encaminhava-se para o seu destino próximo, aquele que lhe granjearia os futuros louros e que lhe permitiria crescer como nunca até então.
Chegou, viu e ficou. Decidida. Ia fazer daquilo seu.
Mas apesar de tudo sentiu-se pequena, frágil, só. Já sabia que ia ser assim, mas até acontecer nunca se sabe realmente.
Por momentos quis regressar, mas num assomo de clarividência fechou os olhos e olhou para dentro de si: tudo o que precisava estava ali, nas suas memórias.
E não passaria um dia sozinha pois tudo aquilo que eles eram juntos já não necessitava de ser palpável (apesar de quando o era, ser fabuloso!)
Já eram mais do que simples interacções, eram sinapses, eram recordações vivas, eram pensamentos compartilhados, eram cúmplices da vida.
E nem o mar isso lhes poderia tirar...
Saudações saudosas,
Kiss LONDON!!
By GoGaN^
Tratou de se ver ao espelho.
Examinou a face, outrora infantil, coberta por pêlos faciais, recalcada com umas olheiras de quem tem muito em que pensar e pouco em que reflectir, e ponderou.
Deu muito de si aos outros.
Não era tão ingénuo que não o soubesse, nem tão humilde que não o admitisse.
Sabia que muitas vezes tinha posto a felicidade dos outros à frente da sua; que tinha feito escolhas que em nada o ajudariam no seu futuro; que tinha aturado muito que poderia ter evitado facilmente.
Mas preferira assim.
Não era um mártir, longe disso.
Mas pensava que realmente, e apesar de todos os seus defeitos, e apesar de todas as suas falhas, tinha estado longe daquilo que havia planeado para si, pois a sua dedicação aos outros sobrepunha-se constantemente a tudo o resto.
Era um apaixonado.
E não fazia questão de o esconder.
E por muito romântico que fosse, e por muito que quisesse dar aos outros, chegara a sua vez....
Com um sorriso na cara, limpou o rosto molhado pela água fria, e girando sobre os calcanhares, saiu procurando algo mais...
Saudações laboriosas,
By GoGaN^
*I wanna talk to you
Last time we talked Mr Smith you reduced me to tears
I promise you that won't happen again*
Do I attract you?
Do I repulse you with my queasy smile?
Am I too dirty?
Am I too flirty?
Do I like what you like?
I could be wholesome
I could be loathsome
I guess I’m a little bit shy
Why don’t you like me?
Why don’t you like me without making me try?
I try to be like Grace Kelly (ohh)
But all her looks were too sad (ohh)
So I try a little Freddie (mmmm)
I've gone identity mad! (Hahaha)
I could be brown
I could be blue
I could be violet like sky
I could be hurtful
I could be purple
I could be anything you like
Gotta be green
Gotta be mean
Gotta be everything more
Why don’t you like me?
Why don’t you like me?
Why don’t you walk out the door!
*getting angry doesn't solve anything
How can I help it?
How can I help it?
How can I help what you think?
Hello my baby Hello my baby
Putting my life on the brink
Why don’t you like me?
Why don’t you like me?
Why don’t you like yourself?
Should I bend over?
Should I look older just to be put on your shelf?
I try to be like Grace Kelly (ohh)
But all her looks were too sad (ohh)
So I try a little Freddie (mmmm)
I've gone identity mad! (Hahaha)
I could be brown
I could be blue
I could be violet sky
I could be hurtful
I could be purple
I could be anything you like
Gotta be green
Gotta be mean
Gotta be everything more
Why don’t you like me?
Why don’t you like me?
Why don’t you walk out the door!
Say what you want to satisfy yourself hey!
But you only want what everybody else says you should want
I could be brown
I could be blue
I could be violet like sky
I could be hurtful
I could be purple
I could be anything you like
Gotta be green
Gotta be mean
Gotta be everything more
Why don’t you like me?
Why don’t you like me?
Why don’t you walk out the door!
I could be brown
I could be blue
I could be violet like sky
I could be hurtful
I could be purple
I could be anything you like
Gotta be green
Gotta be mean
Gotta be everything more
Why don’t you like me?
Walk out the door!
*Humphrey, we're leaving
KERCHING*
Sentia-se radiante.
Ali, sentado defronte o jardim mal-cuidado, onde ervas daninhas teimavam aparecer e onde as cores vazias e escuras abundavam, era contagiado pelo pouco sol que a tarde insípida lhe trazia.
Era o início da tarde, e para ele era o início do seu dia.
Enquanto a sua cabeça vazia perscrutava algo, sentia apenas a leve e doce brisa bater-lhe na face, cuidadosa, lenta. Apreciava o movimento descontínuo das ervas e o ledo piar dos pintos.
Era ele. Quer quisesse quer não era assim.
Já por várias vezes tentara recuar e perceber o seu passado. Já por várias vezes procurara perceber o seu caminho e as suas escolhas.
Mas dava sempre por si absorto em nadas, encontrava-se sempre no meio de não respostas e perdido em conclusões.
Sentia-se radiante.
Apercebendo-se que todos os seus esforços para ser alguém estavam a ser bem recebidos, imaginava-se feliz.
Conhecia os seus defeitos e os seus pontos fortes. Não era estúpido suficiente para não admitir que não era perfeito.
Tentara, era verdade, aproximar-se da perfeição, subjugando-se aqui, mostrando-se ali, sempre na tentativa de fazer os outros felizes.
Mas depressa apercebera-se que esta estranha forma de ser só o levaria ao desgosto, e então mudara.
Tornara-se ele próprio. Mais sério. Mais real. Mais imperfeito.
E desde esse dia pensava que estava melhor. Sabia que estava melhor. Sentia que estava melhor.
Sentia-se radiante.
Como uma criança no dia de Natal.
Aquele vento, aquele sol, aquelas ervas, despertavam-no para o mundo.
Tomava consciência daquilo que era e do que o rodeava.
E por entre bens matérias, sentimentos bem reais e alguns relacionamentos a mais, sentia-se radiante.
Saudações Radiantes
O futuro.
Durante uma semana encontrou-se com o futuro.
Teve, totalmente a seu encargo, o futuro. E moldou-o.
Por vezes achava-se inapto, inadequado para lidar com tamanha pressão, com tanta responsabilidade, afinal tinha em suas mãos diamantes em bruto, peças frágeis que precisavam de instrução para poderem existir.
Sentia-se angustiado ao perceber que algo não estava bem, que nalgum momento pudesse ter falhado.
Mas há tempos que mudam tudo.
Com a responsabilidade total, chegou a bonança.
Nunca antes tivera tanta certeza que era capaz, que conseguia fazer o seu trabalho melhor que ninguém.
E se pediam muito dele, muito era o que tinha a dar.
Não importava o quão árduo e duro pudesse ser, sabia agora de antemão que nada o poderia parar, nada conseguiria interromper o seu sucesso.
E a cada dia que passava no futuro sentia-se mais grato.
Cada momento que dedicava da sua vida para o futuro parecia-lhe ser o melhor.
E porque é na inocência pura que se sentem os grandes elogios, nunca antes se sentira tão elogiado.
Só esperava ser digno desses elogios…
“Com os grandes poderes, vem as grandes responsabilidades”
Saudações Nazarenas
. GoGaN^
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